16 janeiro 2008

amor-nao-dá-de-comer versão odecimodajoana

Falei com a colega Mariana sobre o início do meu blog e ambas concordamos que ia começa-lo com um texto autobiográfico. Mas hoje conclui que não me apetece falar sobre mim de maneira tão invasiva. Não que eu fosse contar aqui, perante toda a minha turma, os meus monólogos ou o número das minhas refeições diárias, mas mesmo assim. Olá, eu sou a Joana. Fiquem sabendo que eu não gosto que me chamem Joana e estou capaz de contar o porquê da maioria das pessoas me chamarem “doll” (secalhar não sou).
Adiante (…)
As parecenças com a minha mãe fazem com que não meça muito mais de metro e meio, os olhos grandes e negros também como a cara a pender para o arredondado. Se bem que além de todas as parecenças com os meus pais, tenho muito mais que espero ser só meu: o nariz pequeno, talvez um pouco empinado assinalado mesmo na ponta, que por tantos anos foi alvo de chacota do irmão mais velho que por algum rasto de imperfeição se via obrigado a pegar, a boca pequena e o sorriso rasgado. As mãos, pequenas de dedos finos, massacrados e unhas roídas pelo impasse. Tenho os pés assentes e não deixo de sonhar, resmungo e brilho. Não fico parada, não espero por ninguém, amo, fico e vivo.

4 comentários:

Anónimo disse...

.

:=)

Bravo!

e.

** sugestão: escreva 1º o texto no word, o corrector ortográfico, assinalando as nossas distracções, permite reflectir sobre a razão dos sublinhados...
.

Anónimo disse...

MUITO BONITO, Joana! parabens!

:) beijinho*

Anónimo disse...

já te comentei o texto pessoalmente, penso que foi suficiente 8( ...
MAS AO MENOS JÁ TENS MAIS UM COMENTÁRIO *.*

. disse...

Que LINDO!

Concluindo e resumindo:podemos chamar-te Joana ou nem por isso?

Raquel